terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Atlético PR é destaque em uso de recursos publicitários
Atlético é destaque em uso de recursos publicitários
Por: Furacao.com
Philco teve divulgação com a boa campanha do Atlético [foto: Julia Abdul-Hak]
Segundo a reportagem de Altair Santos para o portal Ig Esporte, os clubes campeões de faturamento com publicidade no uniforme foram Corinthians (R$ 59,5 milhões), Flamengo (R$ 57 milhões), São Paulo (R$ 46 milhões), Palmeiras (R$ 27,7 milhões), Santos (R$ 24,5 milhões), Cruzeiro (R$ 23 milhões), Grêmio (R$ 22,1 milhões), Vasco (R$ 21,2 milhões), Atlético-MG (R$ 21 milhões) e Fluminense (R$ 18,5 milhões). "É uma diferença muito discrepante, mas mesmo assim o Atlético deu um retorno muito interessante aos seus patrocinadores", destaca Andressa Rufino, que é também autora do livro "Arena Multiuso: um novo campo nos negócios".
Rufino também analisou a utilização do naming rights que o Atlético manteve até 2008 com a Kyocera. Para ela, o país ainda não está pronto para esse tipo de parceria. "É preciso um trabalho maior junto à própria imprensa, para que a marca seja melhor exposta, e também junto ao próprio torcedor, para que ele valorize o investidor e ajude a salientar a marca", disse.
Para ela, a publicidade na Arena da Baixada tende a crescer com a a proximidade da Copa do Mundo de 2014. "O investimento no Brasil está numa linha muito crescente. Em breve, estará próximo da realidade europeia. O que falta hoje é maior organização dos clubes e saber usar bem esses recursos. O Atlético, com o 5.º lugar, mostrou que está aprendendo a lição", concluiu.
http://www.furacao.com/materia.php?cod=34981
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Livro traz material inédito sobre a história do Clube Atlético Paranaense
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Desafio para 2011 é ligar o esporte à educação, afirma ministro Orlando Silva
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (13) que o desafio a partir de 2011 será ligar o esporte à educação, proporcionando aos milhões de estudantes brasileiros a prática esportiva como meio de inclusão social. O ministro também destacou que é preciso buscar novos talentos olímpicos. Ele participou do lançamento do Viradão Esportivo, que prevê 33 horas de atividades variadas, em 2 mil eventos, em diversos bairros da cidade e da região metropolitana. A abertura ocorreu aos pés do Cristo Redentor, com uma apresentação de judô reunindo crianças e medalhistas olímpicos.“Para 2011, o desafio estratégico e central é ligar mais o esporte à educação. Nós avançamos ainda em passos tímidos e será necessário dar passos mais ousados para que se tenha um desenvolvimento esportivo sustentado. É a capilaridade. Para se ter um modelo sustentável de desenvolvimento em várias modalidades é preciso atuar em várias frentes”, afirmou Orlando Silva, rodeado por crianças de comunidades cariocas praticantes de judô.
Vestindo um quimono com o seu nome bordado, o ministro posou para fotos ao lado dos judocas e lembrou que é importante garantir legados sociais e esportivos dos grandes eventos que acontecerão no país, como os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
“O legado é o desafio principal. No Rio de Janeiro esperamos uma revitalização do centro e da região do porto. Mas o legado mais difícil e mais importante é estimular o hábito na população brasileira de ter atividades físicas para sua melhor qualidade de vida”, disse o ministro.
Orlando Silva fez ainda um balanço positivo da política esportiva nos dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Nesses últimos oito anos nós fizemos um esforço de superar um déficit de infraestrutura esportiva no Brasil. Nesse período assinamos perto de 13 mil contratos para reformar ou construir equipamentos esportivos em todos os estados e trabalhamos para colocar o Brasil na rota dos grandes eventos esportivos. Realizamos o Pan e o Parapan, valorizamos o esporte como fator de desenvolvimento e de inclusão social e tivemos a elevação do nível técnico do esporte de alto rendimento”, analisou o ministro.
A secretária de Esportes do estado do Rio de Janeiro, Márcia Lins, também enfatizou a importância de se apostar nas crianças e nos adolescentes como futuros campeões olímpicos. Ela citou o projeto Rio 2016, que oferece, em 650 núcleos, práticas esportivas em 30 modalidades a 130 mil jovens.
“Nosso objetivo é triplicar esse número até 2016. Nossas crianças e nossos jovens são a promessa de um futuro mais saudável e com mais medalhas. O esporte é a ferramenta que leva a cidadania de forma mais rápida para a sociedade”, afirmou a secretária.
Edição: Lílian Beraldo
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Jogadores de futebol estão mais propensos à desidratação
Estudo mostra que uma das causas é a falta de paradas regulares durante as partidas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Museu do Futebol celebra o Dia da Consciência Negra
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Primeiro Show do Centenário
Está chegando o dia mais aguardado pelos torcedores alvinegros!
Para começar a festa, o Sport Club Corinthians Paulista apresenta o Primeiro Show do Centenário. Dia 29 de agosto, a partir das 18h, a dupla sertaneja sensação do momento, Fernando & Sorocaba, fará um show completo que vai agitar o Parque São Jorge.
Shows de abertura: Bateria dos Gaviões da Fiel, Beijo na Trave e Henrique & Diego.
Primeiro Show do Centenário
Data: 29 de Agosto de 2010
Horário: a partir das 18h
Local: Parque São Jorge
Ingressos:
Pista (Sócio*): R$ 25
Pista (Fiel Torcedor*): R$ 30
Pista (Não-sócio): R$ 35
Área Vip: R$ 50
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
De olho na alimentação dos jogadores de futebol
Em 1863, na Inglaterra, nascia o esporte mais popular no Brasil: o futebol. Mas ele só veio pra cá em 1894, graças ao paulista Charles Miller. E em comemoração ao esporte que movimenta o país o dia 19 de julho é o Dia Nacional do Futebol, escolhido por ser a data da criação do primeiro time de futebol, o Sport Club Rio Grande, no ano de 1900.
Mas e para jogar os 90 minutos e não perder todas as energias, qual a alimentação ideal para os jogadores de futebol? “É muito importante que os atletas se alimentem de forma equilibrada com alimentos de qualidade e que sejam variados, para favorecer o desempenho esportivo e evitar as carências nutricionais. Assim se reduz as doenças, o cansaço, recupera os músculos e melhora a saúde em geral” explica o nutrólogo e membro da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, Maximo Asinelli. O médico fala sobre a importância dos carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e até da água para estes atletas. Confira:
Carboidratos
O consumo diário de carboidratos na dieta dos jogadores deve ser de 60 a 70% do valor energético total. “São encontrados em alimentos como pães, massas, cereais, batata, arroz, frutas, mel, entre outros. Sua função é fornecer a energia necessária para o corpo realizar as atividades”, afirma Maximo.
Proteínas
Elas servem para construir e reparar os músculos, tecidos, células e auxiliam na produção de anticorpos, enzimas e hormônios. Segundo Maximo, alimentos como carnes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, nozes e castanha são ricos em proteínas. “Caso não haja a reposição através da alimentação pode haver comprometimento do processo normal de síntese protéica, o que leva a perda muscular e a queda do desempenho durante um jogo” esclarece.
Gorduras
A gordura é considerada uma das principais fontes de energia durante os exercícios físicos e é utilizada para poupar o uso do glicogênio muscular. Além disso, auxilia na absorção de vitaminas lipossolúveis (A,D, E e K), produz hormônios, protege e isola órgãos e tecidos e fornece saciedade. “As gorduras devem ser consumidas com moderação para não prejudicar o desempenho, já que possuem absorção demorada. O ideal é que o consumo não ultrapasse 30% do valor energético total diário”, ressalta o nutrólogo. Maximo acrescenta ainda que existem as gorduras saturadas e as insaturadas. As saturadas são encontradas em alimentos como carnes, derivados de leite, bolos, salgadinhos, bolachas recheadas e sorvetes. Ela faz mal a saúde e deve ser evitada. Já as insaturadas são mais saudáveis e podem ser encontradas na forma líquida como os óleos de soja, oliva e girassol.
Vitaminas e Minerais
Elas são fundamentais no metabolismo energético, na contração muscular, na regulação do balanço hídrico, nas funções estruturais e participam do funcionamento intestinal, digestão, circulação sanguínea e sistema imunológico. “O consumo de frutas e hortaliças assegura para o organismo o fornecimento adequado de micronutrientes. Eles são necessários para o crescimento normal e manutenção do organismo”, sintetiza Maximo.
Água
A hidratação é importante antes, durante e depois dos treinos e jogos. A cada hora o jogador pode perder até dois litros ou mais de suor. Segundo o Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2009) o ideal é que o atleta tome cerca de meio litro de água duas horas antes do exercício e durante a prática deve-se ingerir líquidos a cada 20 minutos. No geral é recomendada a reposição de 150% da quantidade perdida.
“A água mantêm a saúde e a eficiência do organismo na digestão, absorção, circulação e excreção. A hidratação deve ser feita periodicamente durante os exercícios físicos e podem ser usadas, além da água, bebidas isotônicas”, afirma Maximo. O médico ressalta ainda que os atletas devem tomar mais de 2,5 litros de água por dia, devida a grande perda de líquidos durante os exercícios.
Serviço:
Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037)
Médico Nutrólogo
Site: http://www.clinicaasinelli.com
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Filme traz Pelé de volta aos gramados
Filme “1284”
O filme “1284” mostra Pelé, aos 70 anos, correndo atrás de mais um sonho: fazer o último gol da carreira com a camisa canarinho. Afinal, o craque brasileiro marcou seu último gol, até então, pelo New York Cosmos, contra o Santos, em 1977, no Giants Stadium, nos Estados Unidos. De volta aos gramados, entre os jogadores da Seleção, com a equipe e a torcida brasileira em delírio, o Rei vestindo a camisa 10 parte para a bola, no clássico Brasil x Argentina. Narradores e jornalistas do mundo todo estão no estádio para acompanhar a partida.
No primeiro tempo, com a marcação cerrada, várias chances de gol são desperdiçadas. Os argentinos não aliviam e ainda fazem uma falta dura em Pelé, que ameaça parar. Incentivado por Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira na Copa de 70, o craque retorna para o segundo tempo.
Quando começa a demonstrar cansaço, o jogador confirma que quem é Rei nunca perde a majestade. Recebe uma bola, ainda próximo ao meio de campo, acredita e vai com muita raça e determinação rumo ao gol e chuta. O trajeto da bola é lento, mas, seu destino é certo: Pelé marca seu último gol pela Seleção, e repete algumas das cenas consagradas na história do futebol mundial, incluindo o tradicional soco no ar. O encerramento fica por conta do letreiro “Ele fez 1.283 gols por nós. Ele merecia que a gente fizesse esse por ele. Obrigado, Pelé”.
Com sete minutos de duração, “1284” foi rodado no Estádio do Morumbi em São Paulo. De acordo com Marco Versolato, vice-presidente de criação da Y&R, o maior desafio foi reproduzir a realidade com todos os seus detalhes. “Mesmo sendo uma ficção, procuramos produzir uma partida como se fosse uma história real. E, Pelé aos 70 anos contra a Argentina, não seria nada fácil”, comenta. A produção contou com uma estrutura cinematográfica de 250 profissionais e mais de 500 pessoas no elenco. Também foram escalados alguns jogadores profissionais e vários ícones do esporte e do jornalismo brasileiro como Rivellino, Carlos Alberto Torres, Orlando Duarte e Osmar de Oliveira -, que sempre acompanharam a carreira de Pelé.
A criação do curta-metragem é de Alexandre Vilela (Xã), Felipe Gall e Marco Versolato, que também assinam a direção de criação. A produção é da O2 Filmes, com direção de cena de Luciano Moura e Nando Olival e produção executiva do cineasta Fernando Meireles, um dos sócios da produtora.
O filme conta com exibição exclusiva na internet, no link http://www.youtube.com/watch?v=GYpf1tVJLOg&feature=channel ou na página www.euvivoaselecao.com.br .
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Lula quer que federações de esportes apresentem metas para a área até 2014
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (4) ao ministro do Esporte, Orlando Silva, que cobre dos presidentes de federações de esportes a apresentação de planos de metas com ações previstas até 2014. Com metas definidas, o presidente lembrou que será mais fácil fiscalizar a aplicação dos recursos. "Porque todo dinheiro a gente tem que colocar com base num plano de metas a ser perseguido por eles [dirigentes de federações] e fiscalizado por todos nós", disse Lula, ao participar da 3ª Conferência Nacional do Esporte.
Lula também falou sobre a necessidade de convencer prefeitos e governadores da importância de garantir espaços públicos para a prática de esportes. "Nós precisamos convencer os quase 6 mil prefeitos desse país a acreditar que o esporte é um das possibilidades que temos de encaminhar corretamente a juventude brasileira. Os espaços públicos para práticas de esportes são quase inexistentes".
Aos participantes da conferência, Lula relatou a emoção vivida na cerimônia em que o Brasil foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016 e disse que o evento será uma prova de fogo para o país. "Quando chegar as Olimpíadas, nossa cara vai aparecer do jeito que nós somos. Se trabalharmos corretamente, vamos sair na foto com uma cara bonita, se ficarmos esperando que a natureza dê conta das coisas, vamos ficar com uma cara feia".
A meta da 3ª Conferência Nacional do Esporte, que começou ontem (3) e vai até domingo (6), é discutir e aprovar um plano decenal com ações para consolidar o esporte e o lazer como política de Estado. O tema do plano é 10 Pontos em 10 Anos para Projetar o Brasil entre os 10 Mais. Os fundamentos para elaborar o documento foram discutidos em conferências municipais e estaduais de acordo com dez linhas estratégicas tais como: financiamento do esporte, infraestrutura esportiva, formação e valorização profissional e esporte de alto rendimento.
Edição: Lana Cristina
quinta-feira, 4 de março de 2010
Esporte ajudou a consolidar identidades no Brasil
04/03/2010
Esporte ajudou a consolidar identidades no Brasil
O livro "História do esporte no Brasil: do Império aos dias atuais" revela que o esporte desempenhou funções sociais e mesmo políticas, no Brasil e no mundo.
AGÊNCIA NOTISA - Sede da Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos dois anos depois (2016), o país não só é destaque global absoluto no futebol, como, segundo pesquisadores, os esportes podem ser considerados em sua prática e divulgação como formadores de identidade e unidade nacional. Neste sentido, o livro "História do esporte no Brasil: do Império aos dias atuais", recém lançado pela editora Unesp e organizado pela historiadora e professora Mary Del Priore (Universo/Niterói) e pelo historiador e professor de Educação Física Victor Andrade de Melo (UFRJ), pode ser uma alternativa eficaz para um conhecimento mais abrangente sobre o assunto, no momento, inclusive, em que setores das sociedades civil e política se mobilizam para discutir incrementos às políticas esportivas.
O release enviado pela assessoria de imprensa da Editora da Unesp afirma que a publicação "percorre todos os contextos históricos no qual o esporte está inserido, desde o século 19 até os dias atuais, mostrando o quanto este assunto está ganhando espaço entre os meios de comunicação e as principais publicações". Além disso, seu objetivo principal seria "ajudar a entender melhor a História do Brasil".
De acordo com o texto do informe "a publicação mostra a reunião de diversos tipos de classe, gênero e etnia em uma ideia de nação única, em um país que é tão reconhecido pelo seu futebol, principalmente, e seu grande destaque e sucesso nas diferentes modalidades esportivas". Em entrevista exclusiva para a Agência Notisa, o autor Victor Andrade de Melo faz considerações sobre a pesquisa e a importância do esporte.
Notisa Baseado em suas pesquisas, quais papéis o esporte desempenhou ao longo da história, nas diversas regiões do Brasil?
Victor Não só no Brasil, mas no mundo, o esporte desempenhou várias funções. Políticas, por exemplo, tanto no sentido de organização mesmo para contraposição de idéias majoritárias (exemplo, equipes de certas categorias profissionais que queriam afirmar suas bandeiras de luta) quanto no sentido de encaminhar propostas de controle (exemplo, o uso do esporte no âmbito do Governo Vargas, para fins políticos). Mas, talvez seja possível afirmar que a principal função do esporte foi ajudar na consolidação de identidades (de gênero, de classe, de categorias profissionais, bem como locais e nacionais).
Notisa Para o senhor, o esporte desempenhou (e desempenha) uma função de catalisador do sentimento de nação no Brasil?
Victor Sim e é provável que tenha sido um dos principais elementos nacionais a contribuir para a construção do sentimento de nação, graças, fundamentalmente, a seu papel de "performance" pública internacional. No Brasil tal processo fica demonstrado desde o governo Vargas, inserido nas peculiaridades históricas daquele momento e no diálogo com as idéias do antropólogo e escritor Gilberto Freyre, (acerca de um suposto "jeito brasileiro de jogar futebol").
Notisa - Além do futebol, os outros esportes também assumem uma posição histórica importante?
Sim, assim como o futebol, outros esportes assumiram funções semelhantes. No Brasil, nenhum outro no mesmo grau, com a mesma duração e mesmo com a relevância do velho esporte bretão, mas é bom lembrar que em outros países do mundo, outros esportes ocupam a função de "esporte-rei".
Nota da redação: a divisão do livro por capítulos com os respectivos autores está disponibilizada no site do Laboratório de História do Esporte e Lazer do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ em http://www.sport.ifcs.ufrj.br/destaques/hbesporte2009.html.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Evento contará com os colaboradores da obra e com o ex-jogador Pepe, companheiro de Pelé nas épocas áureas do Santos
Será lançado no próximo dia 6 de março, às 17h, na livraria Cultura do Shopping Bourbon, em São Paulo (SP), o livro Pelé 70, em homenagem ao aniversário de 70 anos do Rei, em 23 de outubro. Idealizado por José Luiz Tahan, da Editora Realejo, e Pedro Saad, da Editora Brasileira, a obra mostra imagens raras da carreira do Rei com depoimentos marcantes de personalidades que acompanharam de perto passagens históricas do maior jogador de futebol de todos os tempos.
Além dos editores, estarão presentes os jornalistas Michel Laurence, Roberto Muylaert e Xico Sá, colaboradores da publicação, e também o ex-jogador José Macia, o Pepe, segundo maior artilheiro da história do Santos, que também registrou sua marca na publicação com uma história sobre o primeiro encontro que teve com Pelé na Vila Belmiro.
Para o editor José Luiz Tahan, que tem experiência no mercado editorial como livreiro há 20 anos, a fotobiografia pode ser considerada uma obra de arte. “Pelé 70 tem formato totalmente diferenciado, com fotos e fatos inéditos da carreira dele, alguns inusitados e que surpreenderam até mesmo o próprio Pelé”, disse.
“No ano de Copa do Mundo na África do Sul, um sonho do Rei, do aniversário de 40 anos do tricampeonato do Brasil em 70, nada mais apropriado do que uma fotobiografia do maior do mundo como um presente para o povo brasileiro, que é apaixonado por futebol”, explica José Luiz Tahan, editor da Realejo, e idealizador da Tarrafa Literária. “Como Pelé é querido mundialmente, Pelé 70 já sai em edição bilíngüe”, completa Tahan. Durante o evento, escritores, editores e colaboradores autografarão exemplares da obra, que terão a opção de dez capas diferentes.
Serviço:
Evento: Lançamento Livro Pelé 70
Editoras: Realejo e Brasileira (Santos)
Idealizador: José Luiz Tahan e Pedro Saad
Preço: R$ 149,90
Data: 6 de março
Horário: 17h00
Local: Livraria Cultura do Shopping Bourbon
Endereço: Rua Turiassu, 2100, Pompéia, São Paulo
Fotos: Tres das dez opções de capas disponíveis
Crédito: Divulgação
Museu do Futebol apresenta série "Brasil nas Copas"
Museu do Futebol apresenta série “Brasil nas Copas”
De fevereiro a maio, oito encontros discutirão a participação brasileira nas Copas, desde 1930 até 2006.
O Museu do Futebol – instituição do Governo do Estado de S. Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu - inicia no dia 27 de fevereiro a série Brasil nas Copas, um ciclo de atividades que discute a participação do Brasil em cada uma das 17 Copas do Mundo disputadas pela seleção canarinho. A série conta com a presença de jornalistas e pesquisadores que irão debater o tema em oito sessões. Os encontros também contam com a exibição de filmes ligados ao assunto.
Para inaugurar a série Brasil nas Copas, o jornalista e pesquisador Max Gehringer comanda um debate sobre o tema “Copas do Pré-Guerra”, abordando o desempenho brasileiro nos três primeiros mundiais da história do futebol: 1930, 1934 e 1938. Todos os encontros são abertos ao público e terão distribuição de senhas 30 minutos antes do início.
Sobre o Museu do Futebol – O Museu do Futebol é uma organização social vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado. Sua realização se deu com recursos do próprio Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Esportes e da São Paulo Turismo – a partir de projeto concebido pela Fundação Roberto Marinho em parceria com Telefonica, Ambev, Visanet, Santander e Rede Globo, sob os auspícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Programação completa – Brasil nas Copas:
27/02
Tema: Copas do Pré-Guerra (Copas de 1930, 1934 e 1938)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Max Gehringer
06/03
Tema: Complexo de Vira-Lata (Copas de 1950 e 1954)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Roberto Muylaert e Geneton Moraes Neto
20/03
Tema: O Bicampeonato (Copas de 1958 e 1962)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Francisco Michielin e José Carlos Asberg
27/03
Tema: A Volta Por Cima (Copas de 1966 e 1970)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Antônio Carlos Napoleão (a confirmar) e Ivan Soter
10/04
Tema: Nos Tempos da Ditadura (Copas de 1974 e 1978)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Valmir Storti e Rafael Casé
24/04
Tema: A Era Telê (Copas de 1982 e 1986)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: André Fontenelle e Marcelo Unti
08/05
Tema: A Era Dunga (Copas de 1990, 1994 e 1998)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Maurício Noriega (a confirmar) e Gustavo Carvalho
29/05
Tema: Século XXI (Copas de 2002, 2006 e 2010)
Horário: 10 às 12 horas
Convidados: Vladir Lemos e Milton Leite (a confirmar)
Serviço:
Série “Brasil nas Copas” no Museu do Futebol
Data: 27/02 – sábado
Horário: das 10 às 12 horas
Local: Auditório Armando Nogueira (Museu do Futebol – Praça Charles Miller, s/nº)
Entrada gratuita (senhas serão distribuídas 30 minutos antes)
Site: www.museudofutebol.org.br
Telefone: (11) 3664-3848
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Estádios da Copa de 2014 serão arenas multiuso
Campos esportivos promoverão cultura, turismo, esporte e lazer antes, durante e depois dos jogos
São Paulo (09/02/10) O que é uma arena de futebol? Há uma diferença conceitual que as singulariza diante dos estádios que hoje o Brasil conhece. Além do uso básico e fundamental, garantir espaço para as partidas das seleções, as arenas viabilizam diversos espectros econômicos que sustentam o fluxo de visitantes durante os jogos de futebol.
Um dos setores que serão impulsionados por essas novas estruturas é o turismo, segundo Rodolfo Torres, Gerente do Departamento de Desenvolvimento Urbano e Regional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Elas constituirão um novo paradigma do futebol mundial: "Sem arenas, não teremos Copa. Elas integrarão o futebol à inserção sócio-esportiva dos visitantes, além da sustentabilidade ambiental. A Copa se espalha pela economia, o que é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada", definiu.
Para o BNDES, esses equipamentos esportivos são prioridade de financiamento. Por intermédio do ProCOPA Arenas, o banco visa dar suporte à "construção de campos multiuso de tamanho padrão, o que gira em torno de 45 mil lugares, e autossustentáveis do ponto de vista das operações pós-Copa e do custo de manutenção da estrutura", definiu.
Ao todo, o BNDES dispõe de R$ 4,8 bilhões para custeio de arenas brasileiras. O teto financiado será de R$ 400 milhões por estádio, com prazo de 15 anos para pagamento e até 3 anos de carência. A instituição financeira estima que com até R$ 530 milhões será possível erguer completamente uma arena com todas as especificações técnicas exigidas pela FIFA.
EXPERIÊNCIA SUL-AFRICANA
A cidade de Durban, na costa ocidental da África do Sul, segue a tendência de construção das novas arenas de futebol. Conforme Eric Apelgren, coordenador de relações governamentais para a Copa do Mundo 2010, o caráter multifuncional da arena municipal viabiliza a sustentabilidade econômica desse espaço, pós 2010. "Mais que ser uma estrutura moderna, o conceito permite que o estádio seja usado sete dias da semana", explicou.
O futebol, portanto, não será a única fonte de renda desse tipo de estádio. "Buscamos um projeto que possa gerar renda extra e que assegure às áreas de recepção o seu uso durante ou depois da Copa, em outras formas de entretenimento". Um exemplo são as áreas vip, as suítes e o teleférico, já instalado e em pleno funcionamento, que já atrai turistas ávidos pela vista completa da obra de engenharia contemporânea. "Esses espaços são comercialmente viáveis, juntamente com outras áreas públicas ali criadas. O projeto inclui um anfiteatro, área aberta, playground, pista de corrida, restaurantes. Queremos uma Copa muito maior que o próprio futebol", observou. (Mtur)
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Santos 2 x 1 São Paulo - Artigo: "FUTEBOL MOLEQUE"
FUTEBOL MOLEQUE
Sou santista desde que me entendo por gente, nascido na cidade e torcedor do Santos FC.
Quando eu nasci, Pelé já era mais do que mundialmente consagrado - coroado “rei”, apesar de seus poucos 19 anos - e o time da Vila Belmiro, que já estava virando “a vila mais famosa do mundo” encantando até quem não torcia para o alvinegro praiano mas, principalmente, tirando o sono dos adversários mais fanáticos.
Aqueles eram tempos de futebol fácil. A única regra era matemática: ganhava quem marcava mais gols do que sofria! Outras máximas desse futebol ofensivo eram: “A melhor defesa é o ataque!” e “Quem não faz, leva!”. Simples, assim!
Com isso, ir aos estádios era pura diversão!
Pelé só saiu, já aos 34 anos, para jogar no exterior. Antes, recusou inúmeros convites para atuar em clubes famosos. E ele não era exceção: até então, dava para contar nos dedos os brasileiros que partiam para o Velho Mundo.
Por conta disso, o futebol brasileiro era uma grande festa, fervilhando de craques e times maravilhosos.
Aí, lá para o final dos anos de 1970, começou o êxodo de brasileiros para o exterior: Marinho Perez, Luiz Pereira, Leivinha, Jairzinho...
O futebol brasileiro, tricampeão mundial jogando “futebol arte”, de repente achou que tinha que aprender com a retranca européia. O 4-2-4 foi morto e sepultado, os pontas foram banidos e entramos na “fila”.
Com a “porteira aberta”, os europeus continuaram a levar nossos craques, nas décadas de 1980 e 1990: Zico, Careca, Sócrates, Romário... Foi nessa época que comecei a ver crianças ostentando, orgulhosas, uniformes de times estrangeiros.
Para piorar, até alguns técnicos de seleção começaram a exortar os poucos craques que ainda estavam no Brasil a irem para o exterior.
Isso também afetou aquele ótimo time do Santos, de 2002:
Perdemos Diego, Elano, Alex e, finalmente, Robinho, o “Rei das Pedaladas”.
As investidas de europeus, asiáticos e árabes chegaram a tal limite, que jogadores juvenis passaram a ser “contratados” ainda nas fraldas. E o futebol brasileiro voltou a ser burocrático, sem graça, tanto que chegaram a importar “ídolos” argentinos, para suprir a deficiência nacional!
Repatriação? Bem, voltavam só os “rodados”, se bem que Zé Roberto ainda estava tão bem, que o chamaram de volta.
Aí, trouxeram o Ronaldo de volta... E dá-lhe marketing!
Ainda investindo no futuro, o Santos fez estrear Neymar; Paulo Henrique Ganso foi outra grata surpresa; Dorival Júnior começou a “arrumar a casa” e aí, quando ninguém esperava, Robinho voltou, antes dos 30! E dá-lhe marketing, também!
E não é de marketing que vive o negócio futebol? E negócio tem que dar “retorno”!
A estréia dele foi contra o poderoso São Paulo, que também é santo e faz dos seus milagres. Mas o time da Vila, pródigo em duplas históricas, colocou Neymar e Robinho, no segundo tempo.
Bastaram poucos minutos para o futebol moleque, simples e envolvente, ressuscitar, num jogão de bola!
E a estrela voltou a brilhar!
Bem vindo, Rrrrrobinho, com ou sem “letra”! E que outros voltem para que a magia retorne definitivamente aos gramados brasileiros!
Adilson Luiz Gonçalves
Mestre em Educação
Escritor, Engenheiro, Professor Universitário e Compositor
E-mails: algbr@ig.com.br e prof_adilson_luiz@yahoo.com.br
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Museu do Futebol - Férias e Exposição Ora, Bolas!
Estádio do Pacaembu - Pça. Charles Miller, s/nº, Pacaembu, região central, 3664-3848. Ter. a dom: 10h às 18h (bilheteria até as 17h). Livre. Ingr.: R$ 6 (com meia entrada para estudantes e idosos). Quinta-feira gratuito.