quinta-feira, 10 de maio de 2012

Começam na próxima semana inscrições para segunda etapa do Bolsa Atleta


Christina Machado

Repórter da Agência Brasil
Brasília - Começa na segunda-feira (7) o período de inscrições no Programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. A portaria foi publicada hoje (4) no Diário Oficial da União. É a segunda etapa do processo de inscrição do programa, referente ao exercício de 2011, e é específica para os esportistas das modalidades que não compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Os atletas terão até o dia 5 de junho para efetivar a inscrição no site do Ministério do Esporte, pelo endereçohttp://www.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta/. Após o cadastro, os atletas terão 30 dias para enviar ao ministério a documentação exigida. A lista de documentos necessários está disponível no portal da pasta e no Artigo 5º da Portaria 164/2011.
A primeira etapa de seleção do programa contemplou 4.243 atletas de 53 modalidades que compõem os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A ação é uma das iniciativas do Ministério do Esporte para a formação de atletas de alto rendimento que representem o país em competições de nível internacional.
Edição: Talita Cavalcante

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Brasileirão série A 2012

América-RN é o campeão potiguar


O América-RN  é o campeão de 2012 do campeonato do Rio Grande do Norte.

América vence o ABC e é Campeão Estadual de 2012

Mesmo com a vantagem do empate, time rubro venceu o ABC e garantiu o título estadual de 2012
Marcelo Montenegro
Um time que mostrou a raça em campo. Assim foi o América durante os 90 minutos finais da grande decisão do Campeonato Potiguar 2012. Em mais uma tarde inspirada, o time de Roberto Fernandes mostrou garra e, dentro da casa do adversário, venceu e se comemorou o título. Mesmo jogando por um empate, o time não se acomodou e venceu por 2 a 0. Os gols do jogo foram marcados por Wanderson e Fabinho. Com a vitória garantida, a torcida alvirrubra soltou o grito de "é campeão".

O América entrou em campo com uma mão na taça, mas nem mesmo a vantagem de jogar por um empate fez com  que o técnico Roberto Fernandes jogasse recuado. E com o início do jogo, o ABC sentiu que não teria vida fácil. Logo aos 2 minutos de partida, Júnior Xuxa quase abria o placar cobrando falta, mas a bola foi por cima do gol. Dois minutos depois, foi a vez de Lúcio chutar cruzado, mas Camilo defendeu. Sem espaços para jogar, os donos da casa tiveram a primeira chance em uma cobrança de falta, mas Raul mandou para fora. Mesmo com alguns "sustos", o América conseguiu ser superior e ter mais posse de bola na partida. O ABC criava algumas chances e tentava surpreender no contra-ataque, mas Fabiano salvou a meta rubra. Aos 42 minutos, o América teve uma grande chance com Júnior Xuxa, que ficou de frente para Camilo, mas chutou para defesa do goleiro e o primeiro tempo terminou mesmo 0 a 0.

Na volta do intervado, o América tentou abrir o placar logo aos 5 minutos. Lúcio chutou cruzado, mas Camilo defendeu. Mesmo assim, dois minutos depois, Lúcio conseguiu avançar e lançar para Wanderson que chutou forte para abrir o placar no Estádio Maria Lamas Farache. Com a vantagem, o América buscava a posse de bola e por volta dos 20 minutos, o atacante Isac recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um homem a mais, o ABC passou a criar oportunidades. A melhor aconteceu aos 27 minutos. Após um lançamento na área Berg cabeceou na trave. Mesmo assim, aos poucos, o América ia retomando as "rédeas" da partida e buscando ampliar o placar. Com a saída de Lúcio para a entrada de Pingo, o time ficou ainda mais veloz e chegando fácil na área. A maior prova é que aos 32 minutos, Fabinho teve a chance de marcar em um chute cruzado, mas a bola foi para fora.

Os ânimos foram esquentando e Jerson foi expulso após perder a cabeça e partir para cima do jogador americano Fabinho. A confusão ocorreu no fim do jogo, e logo após, o América chegou ao segundo gol. Aos 46 minutos, Camilo deu o rebote em uma bola nos pés de Fabinho. O jogador não perdoou e mandou para o fundo das redes, liquidando a fatura e fazendo a torcida soltar o grito no Estádio Maria Lamas Farache.

Fonte: Site Oficial do América-RN 



quarta-feira, 25 de abril de 2012

TCU: 24 obras de mobilidade urbana para a Copa ainda não começaram


Jorge Wamburg

Repórter da Agência Brasil
Brasília - Das 35 obras de mobilidade urbana que deverão ser feitas nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, somente oito já tinham contrato para execução assinado até outubro de 2011. Dessas, apenas em quatro o primeiro desembolso havia sido feito pela Caixa Econômica Federal, enquanto três tinham licitações em andamento e 24 não haviam iniciado sequer os processos licitatórios.
No mês passado, a última informação da Caixa Econômica Federal ao Tribunal de Contas da União (TCU) reportava que, apesar de faltar apenas quatro operações pendentes de contratação, somente oito já tinham desembolso efetuado, o que equivale a 5% do total previsto.
Os dados foram revelados hoje (25) pelo ministro do TCU Valmir Campelo, responsável pela fiscalização dos recursos federais destinados à Copa do Mundo, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados.
A Caixa é responsável por R$ 5,34 bilhões em financiamentos para os projetos da Copa, dos R$ 10,93 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidades, documento que define as responsabilidades da União, de estados e municípios com a execução dos projetos imprescindíveis para a Copa na área de infraestrutura.
Diante da situação, Campelo disse aos membros da comissão que teme que “essas intervenções de mobilidade, se realizadas às pressas, baseiem-se em projetos sem o devido amadurecimento quanto ao seu detalhamento técnico e, mesmo, quanto a sua viabilidade. Preocupa-nos o risco de conceber uma herança que não corresponda às reais necessidades da população ao término dos jogos”.
Segundo o ministro, para que esse legado beneficie de fato a população é necessário que as intervenções de mobilidade urbana sejam executadas dentro de um prévio, amplo e necessário planejamento urbano. “Construções a serem terminadas às pressas podem dar margem a aditivos e dispensas de licitação, justificadas por supostas urgências em face de razões alegadamente não conhecidas. Ou, ainda, a assunção, pelos cofres da União, de providências não tomadas pelos parceiros estaduais ou municipais, como ocorreu nos Jogos Panamericanos. Sem contar que obras extemporâneas, em enormes canteiros a céu aberto, no centro das metrópoles, terminarão por dificultar a mobilidades das pessoas, em um efeito inverso do almejado”
Valmir Campelo destacou ainda questões legais envolvendo tais obras. “Se, à época do Mundial, os empreendimentos não estiverem prontos, as obras não mais se destinarão aos jogos. Os financiamentos, por sua vez, deverão ser computados no limite da dívida, o que, eventualmente, é capaz de repercutir no possível desenquadramento da operação. Se isso ocorrer, poderá haver grave óbice [obstáculo] ao fluxo de recursos. Nessa hipótese, restará uma obra milionária, inacabada e sem recursos para completá-la”, disse o ministro do TCU.
Outra consequência, segundo ele, é que, se as obras não terminarem a tempo, não poderão continuar sob o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), que flexionou os procedimentos de licitação para a Copa. A lei que instituiu o regime (Nº 12.462/11) se limita ao Mundial de Futebol e às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Por isso, o ministro sugere a retirada da Matriz de Responsabilidades da Copa das obras que “sabidamente, não têm condições de ficar prontas”.
Durante a audiência pública com Valmir Campelo, a assessoria da Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados divulgou dados baseados em informações da Corregedoria-Geral da União (CGU) e dos ministério do Esporte e das Cidades. Segundo esse levantamento, do total de investimentos em mobilidade urbana para a Copa, foram contratados R$ 2,7 bilhões (22%) e executados (efetivamente utilizados) R$ 698,03 milhões (5,64%).
De acordo com a comissão, em Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Salvador e São Paulo os projetos de mobilidade urbana ainda não foram iniciados. Em Natal, Manaus e Curitiba, os trabalhos não competaram sequer 1% de execução. Do total das 34 obras previstas na Matriz de Responsabilidades, 27 (79%) foram modificadas, acarretando atraso de mais de seis meses no cronograma previsto inicialmente; 25 (73%) foram modificadas com atraso de mais de seis meses para término da obra; 24 (70%) apresentam alteração de valores e dez (29%) se mantiveram fieis ao projeto original.
Edição: Vinicius Doria

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Movimento dos sem-teto protesta contra gastos do estádio de Brasília e governo local diz como paga a obra


Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O protesto nacional contra a Copa do Mundo de 2014, organizado pelo Frente Nacional de Movimentos Populares Resistência Urbana, também se fez presente na capital do país. A manifestação ocorreu no Estádio Nacional Mané Garrincha, no centro de Brasília, e teve como principal alvo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Segundo os manifestantes, a estatal do governo do Distrito Federal (GDF) está investindo no estádio dinheiro que deveria ser aplicado na construção de casas populares.
Os manifestantes chegaram a bloquear o portão de acesso ao canteiro de obras, mas recuaram após negociação com policiais militares. Entre os manifestantes havia muitas crianças em idade escolar e até bebês no colo dos pais.
Em Brasília, o protesto foi organizado pelos movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sem Teto (MTST). Um dos líderes da manifestação, Vitor Guimarães, disse que cerca de 70 famílias sem terra estão acampadas em Planaltina (DF), cidade a cerca de 40 quilômetros do centro da capital. Os acampados querem lotes da Terracap e reclamam que, em vez da moradia, a estatal está gastando R$ 1 bilhão na construção do novo estádio. 
Guimarães também reclamou das condições de trabalho dos operários na obra do Estádio Nacional, alegando que eles são maltratados e mal-alimentados pelo consórcio construtor.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Governo do Distrito Federal (GDF) informou que o Estádio Nacional de Brasília deverá custar R$ 800 milhões, e não R$ 1 bilhão conforme alegaram os líderes do protesto. Informou também que a Terracap, proprietária do estádio, não está desviando dinheiro de nenhum programa do governo para custear a obra, mas utilizando recursos da venda de terrenos que tem em Brasília.
Já as denúncias de maus tratos aos operários foram rechaçadas pelo governo local. Segundo a assessoria do GDF, a obra está certificada com o selo de qualidade Social AccountAbility 8.000, que atesta a aplicação de boas práticas sociais em relação aos empregos. O selo foi criado com base nas normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas.
A manifestação em Brasília fez parte da Campanha Nacional contra os Crimes da Copa. Em mais nove cidades -sede foram promovidos atos semelhantes: São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Cuiabá, Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro e Curitiba. O objetivo da campanha é denunciar os impactos sociais das obras da Copa, como despejos e remoções, especulação imobiliária e gastos excessivos de recursos públicos.
Edição: Vinicius Doria

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Futebol é tema de concurso cultural



Promovido pelo Sebrae, concurso Pernambuco, uma paixão por futebol irá premiar trabalhos inspirados na paixão nacional. Inscrições vão apenas até o fim deste mês

Fotógrafos, pintores e artistas populares, restam poucos dias para o término das inscrições para o concurso cultural Pernambuco, uma paixão por futebol, promovido pelo Sebrae em Pernambuco. A iniciativa, prevista entre as ações que serão realizadas dentro do projeto Sebrae 2014, está com inscrições abertas somente até o fim do mês (dia 30).

O concurso foi criado com a proposta de premiar trabalhos inspirados naquela que é a paixão nacional, o futebol. De quebra, vem para incentivar e difundir a produção artística pernambucana e celebrar o futebol como uma realização da criatividade e técnicas locais. Serão premiadas criações na área das artes visuais, a exemplo de fotografia, pintura, gravura, desenho e escultura. Podem participar ainda produções artísticas tradicionais, também chamadas de “arte popular”: modelagem em barro, entalhe sobre madeira e xilogravura, entre outras.

Para participar, é preciso ter 18 anos completos, considerando-se a data da inscrição no concurso, e ser brasileiro nato – ou estrangeiro com situação de permanência legalizada e que comprove residência no estado. Cada autor pode inscrever até duas obras diferentes e inéditas mediante preenchimento de formulário de inscrição disponível na sede do Sebrae em Pernambuco. O documento também pode ser encontrado no endereço:www.sebrae.com.br/uf/pernambuco/downloads/estudos-e-pesquisas. As inscrições são gratuitas.

Os trabalhos inscritos serão avaliados por meio de uma comissão especializada designada pelo Sebrae em Pernambuco. Serão escolhidas ainda três obras para a categoria “Menção Honrosa”, cujos autores serão agraciados com diploma. Os demais selecionados irão receber declaração de participação e suas obras, junto com as dos vencedores, poderão ser vistas pelo público na exposição Pernambuco, uma paixão por futebol, com data e local a serem determinados. Os trabalhos serão selecionados conforme critérios museográficos adequados à natureza de cada obra.

Serviço
Concurso cultural Pernambuco, uma paixão por futebol
Informações sobre inscrições de trabalhos: (81) 2101.8565 ou www.pe.sebrae.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Furação: a maior torcida do Paraná


Por: Monique Silva (Furacao.com)


A mais recente pesquisa realizada para mensurar o tamanho do potencial consumidor das torcidas no País apontou, mais uma vez, a supremacia da torcida do Atlético. A pesquisa, realizada pela Pluri Consultoria, atestou que o Furacão tem a 17ª maior torcida do país, cerca de 1,2 milhão de torcedores.

Mesmo sem muitas novidades e apontando que mais de 60% dos paranaenses não torce para nenhum clube da capital, a pesquisa confirma a superioridade do Furacão, perante Coritiba e Paraná. A consulta foi realizada em janeiro deste ano em 144 cidades do Brasil e com 10.545 pessoas, com uma margem de erro de 2,4%.

Na pesquisa também é possível observar que o Estado do Paraná, considerado a quinta força futebolística do país, tem 33% da população sem nenhuma preferência clubística. É o único estado entre os oito principais do país que apresenta um nível acima da média nacional de desinteresse por algum clube.

Em 2010, segundo levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas sobre a preferência clubística no Estado do Paraná, apontou que 25% se dizem atleticanos, 15% coxas e 7% tricolores. Analisando só os números de Curitiba, o Furacão mantém a preferência no coração da galera, com 31% dos torcedores, enquanto Coritiba e Paraná aparecem, respectivamente, com 24% e 11%. 

Clique aqui para conferir tudo sobre a pesquisa da Pluri Consultoria.