segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Bilhões de motivos para apostar na Copa do Mundo

 

Por Marcelo Gonçalves*

 

A realização no Brasil da Copa do Mundo de 2014 deverá provocar um impacto de R$ 183,2 bilhões na economia brasileira. Esta é a previsão do BNDES, instituição oficial que será responsável por financiar boa parte das obras para receber o maior evento do futebol mundial. O valor estimado equivale a quase 6% de toda a riqueza produzida no país em 2009, quando o PIB somou R$ 3,143 trilhões. Somente na área de turismo, a expectativa é receber ao longo do evento 600 mil estrangeiros e movimentar outros 3,1 milhões de brasileiros pelas cidades-sede do torneio.

 

Trata-se de uma notícia muito estimulante para o trabalhador e empreendedor brasileiro, já que a movimentação de recursos tão vultosos beneficiará diversos segmentos de nossa economia, em especial os setores de serviços e produtivo, gerando também milhares de empregos.

 

As perspectivas são especialmente boas para os jovens que estão entrando ou que iniciaram há pouco sua jornada no mercado de trabalho. As oportunidades a serem geradas até 2014 envolvem postos na construção civil; área de logística e transportes; indústrias de materiais de construção, produtos esportivos, eletroeletrônicos e brindes; prestação de serviços; segurança; educação; comunicação; alimentação; lazer; e turismo, entre outros.

 

O mercado de trabalho demandará profissionais nos mais variados estágios de formação, desde aprendizes, até pessoas experimentadas, com formação acadêmica e atividade prática de destaque. Para quem ainda estuda, os estágios e programas de trainee são o caminho mais direto para obter uma colocação em empresas que se envolverão com o evento. Os jovens profissionais terão a oportunidade de participar e contribuir com os projetos específicos destinados à Copa, ampliando sua experiência e diversificando a atuação. Já as pessoas mais experimentadas serão requisitadas para áreas de gestão, planejamento, supervisão e consultoria de apoio aos trabalhos.

 

Além das possibilidades com a geração de empregos, o momento da Copa do Mundo é ideal para o empreendedorismo. Um evento tão grande como esse é especialmente receptivo às novidades, ao diferencial, a ideias e produtos criativos e a novas opções de serviços. Mas há espaço também a atividades tradicionais e já consolidadas, desde que aplicadas e oferecidas de forma competente e com qualidade. Uma opção interessante nesse sentido é proporcionada pela abertura de unidades de franquia de negócios já estabelecidos, especialmente em áreas que serão estimuladas comercialmente pela realização da Copa, como as de alimentação e lazer.

 

As oportunidades são inúmeras, variadas e exigirão dedicação, envolvimento, conhecimento e competência daqueles que buscam uma colocação nesse momento diferenciado do país. Aos estudantes, profissionais e empreendedores caberá se preparar plenamente para que o mercado disponha de adequada oferta de mão de obra à demanda que evoluirá significativamente até 2014.

 

*Marcelo Gonçalves é sócio-diretor da BDO, responsável pela área de training no Brasil.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Atlético PR é destaque em uso de recursos publicitários

Marketing | domingo, 19 de dezembro de 2010, 14h29 (atualizada em 19 de dezembro de 2010, 17h37)

Atlético é destaque em uso de recursos publicitários

Por: Furacao.com

Foto Destaque

Philco teve divulgação com a boa campanha do Atlético [foto: Julia Abdul-Hak]

Segundo o estudo da Trevisan Gestão do Esporte, o Atlético foi o clube que melhor soube utilizar os recursos de publicidade na disputa do Campeoanto Brasileiro de 2010. Os patrocínios da Philco e HDI foram responsáveis por R$ 4 milhões ao Furacão, que terminou a competição em 5º colocado. "O Atlético foi o que mais alavancou o investimento. Transformou R$ 4 milhões em uma 5.ª posição no campeonato, o que é um resultado bastante representativo", analisou Andressa Rufino, que coordenou a pesquisa.

Segundo a reportagem de Altair Santos para o portal Ig Esporte, os clubes campeões de faturamento com publicidade no uniforme foram Corinthians (R$ 59,5 milhões), Flamengo (R$ 57 milhões), São Paulo (R$ 46 milhões), Palmeiras (R$ 27,7 milhões), Santos (R$ 24,5 milhões), Cruzeiro (R$ 23 milhões), Grêmio (R$ 22,1 milhões), Vasco (R$ 21,2 milhões), Atlético-MG (R$ 21 milhões) e Fluminense (R$ 18,5 milhões). "É uma diferença muito discrepante, mas mesmo assim o Atlético deu um retorno muito interessante aos seus patrocinadores", destaca Andressa Rufino, que é também autora do livro "Arena Multiuso: um novo campo nos negócios".

Rufino também analisou a utilização do naming rights que o Atlético manteve até 2008 com a Kyocera. Para ela, o país ainda não está pronto para esse tipo de parceria. "É preciso um trabalho maior junto à própria imprensa, para que a marca seja melhor exposta, e também junto ao próprio torcedor, para que ele valorize o investidor e ajude a salientar a marca", disse.

Para ela, a publicidade na Arena da Baixada tende a crescer com a a proximidade da Copa do Mundo de 2014. "O investimento no Brasil está numa linha muito crescente. Em breve, estará próximo da realidade europeia. O que falta hoje é maior organização dos clubes e saber usar bem esses recursos. O Atlético, com o 5.º lugar, mostrou que está aprendendo a lição", concluiu.
 

 

 http://www.furacao.com/materia.php?cod=34981

 


 

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Livro traz material inédito sobre a história do Clube Atlético Paranaense

Foi lançado dia 29 de novembro o livro Clube Atlético Paranaense - Uma Paixão Eterna, de Heriberto Ivan Machado e Valério Hoerner Junior, na Arena Store, espaço anexo ao estádio do Atlético.

Segundo Milene Szaikowski, que promove os encontros mensais do Círculo de História Atleticana, o livro é uma edição atualizada e revisada da primeira obra lançada em 1994, intitulada Atlético - A paixão de um Povo. “O livro traz toda a história do Clube Atlético Paranaense, incluindo desde a fundação do Internacional e do América, que são os clubes que originaram o Atlético”, afirma.

O livro tem 366 páginas e 365 fotografias, muitas delas inéditas, e servirá como fonte de consulta para todas as gerações sobre a história do clube. “Todos os méritos do livro são dos professores Heriberto e Valério Hoerner Junior. Porém, nos encontros do Círculo, volta e meia surgem alguns materiais inéditos. No último encontro, por exemplo, um dos participantes levou uma fotografia que o professor ainda não tinha e na mesma hora ele disse:  ‘Essa vai pro livro!’”, conta Milene.

Serviço: Livro Clube Atlético Paranaense - Uma Paixão Eterna
Autores: Heriberto IvanPublicar postagem Machado e Valério Hoerner Junior
Preço do livro: R$ 60,00
Tiragem: 1000 livros

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Desafio para 2011 é ligar o esporte à educação, afirma ministro Orlando Silva

Vladimir Platonow

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (13) que o desafio a partir de 2011 será ligar o esporte à educação, proporcionando aos milhões de estudantes brasileiros a prática esportiva como meio de inclusão social. O ministro também destacou que é preciso buscar novos talentos olímpicos. Ele participou do lançamento do Viradão Esportivo, que prevê 33 horas de atividades variadas, em 2 mil eventos, em diversos bairros da cidade e da região metropolitana. A abertura ocorreu aos pés do Cristo Redentor, com uma apresentação de judô reunindo crianças e medalhistas olímpicos.
“Para 2011, o desafio estratégico e central é ligar mais o esporte à educação. Nós avançamos ainda em passos tímidos e será necessário dar passos mais ousados para que se tenha um desenvolvimento esportivo sustentado. É a capilaridade. Para se ter um modelo sustentável de desenvolvimento em várias modalidades é preciso atuar em várias frentes”, afirmou Orlando Silva, rodeado por crianças de comunidades cariocas praticantes de judô.
Vestindo um quimono com o seu nome bordado, o ministro posou para fotos ao lado dos judocas e lembrou que é importante garantir legados sociais e esportivos dos grandes eventos que acontecerão no país, como os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
“O legado é o desafio principal. No Rio de Janeiro esperamos uma revitalização do centro e da região do porto. Mas o legado mais difícil e mais importante é estimular o hábito na população brasileira de ter atividades físicas para sua melhor qualidade de vida”, disse o ministro.
Orlando Silva fez ainda um balanço positivo da política esportiva nos dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Nesses últimos oito anos nós fizemos um esforço de superar um déficit de infraestrutura esportiva no Brasil. Nesse período assinamos perto de 13 mil contratos para reformar ou construir equipamentos esportivos em todos os estados e trabalhamos para colocar o Brasil na rota dos grandes eventos esportivos. Realizamos o Pan e o Parapan, valorizamos o esporte como fator de desenvolvimento e de inclusão social e tivemos a elevação do nível técnico do esporte de alto rendimento”, analisou o ministro.
A secretária de Esportes do estado do Rio de Janeiro, Márcia Lins, também enfatizou a importância de se apostar nas crianças e nos adolescentes como futuros campeões olímpicos. Ela citou o projeto Rio 2016, que oferece, em 650 núcleos, práticas esportivas em 30 modalidades a 130 mil jovens.
“Nosso objetivo é triplicar esse número até 2016. Nossas crianças e nossos jovens são a promessa de um futuro mais saudável e com mais medalhas. O esporte é a ferramenta que leva a cidadania de forma mais rápida para a sociedade”, afirmou a secretária.

Edição: Lílian Beraldo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Jogadores de futebol estão mais propensos à desidratação



Estudo mostra que uma das causas é a falta de paradas regulares durante as partidas.

AGÊNCIA NOTISA – A hidratação é um fator de extrema importância no rendimento de qualquer atleta. No futebol, ela pode ser prejudicada por vários fatores. É o que mostra o estudo “Fatores que influenciam na hidratação de atletas de futebol”, publicado em junho do ano passado na revista Arquivos em movimentos.
Os autores, Fabio Benvenuti, Henry Schneck e Lili Niehues, explicam que a dimensão do campo e as regras atuais do futebol são fatores que não permitem uma otimização da reidratação, visto que não existe o tempo técnico, ou seja, os atletas correm quarenta e cinco minutos com a possibilidade de ingerir líquido somente quando existe parada para atendimento dentro do campo.
“Sem uma adequada ingestão de líquido durante o exercício, os atletas podem sofrer aumento da temperatura corporal e nos batimentos cardíacos. Essa desidratação acontece devido à necessidade que o organismo tem em manter a temperatura corporal próxima ao repouso, cerca de 37°C”, explicam.

Segundo eles, uma temperatura corporal mais alta que 41°C danifica as células e aos 42°C proteínas são coaguladas, resultando na morte da célula. “Existem vários mecanismos para eliminar o calor produzido pelo exercício, o mais importante deles é através da transpiração ou sudorese, que nada mais é do que a perda de líquidos através da pele, manobra que de certa forma age como válvula de escape para o calor”, contam.
O estudo também mostra que altas temperaturas (típicas no Brasil) associadas à alta umidade relativa do ar são fatores que promovem um desgaste maior – embora as taxas de suor variem de acordo com tamanho corporal, temperatura ambiente, umidade, aclimatização, sexo, idade, nível de treinamento e nível de glicogênio muscular.

“A perda de glicogênio muscular é a principal causa da perda do desempenho durante as partidas de futebol, principalmente no segundo tempo, onde há maior incidência de gols marcados e sofridos”, explicam. Por essa razão, eles aconselham que antes, durante e após os jogos e treinamentos os atletas façam a ingestão de carboidrato para manter os níveis glicêmicos altos, evitando assim o surgimento prematuro da fadiga.

Também é importante, segundo eles, a reposição de eletrólitos como sódio e potássio, já que a falta desses minerais está associada a câimbras nos jogadores. Os pesquisadores não recomendam a ingestão de água pura durante e após a partida, pois ela é um elemento pobre em energia e eletrólitos e irá retardar a reidratação.

“A ingestão de bebidas contendo carboidratos, bem como sódio e potássio, demonstra ser mais eficiente na recuperação de atletas de futebol bem como a não retardar o esvaziamento gástrico”, explicam.

O estudo também alerta para a importância do monitoramento constante do peso dos atletas. “Antes e após jogos e treinamentos, faz-se necessário que o atleta suba na balança para ser quantificada sua perda hídrica. É importante, também, prestar atenção aos sintomas físicos. Se a fadiga for acentuada, apresentando dores de cabeça, o atleta pode estar cronicamente desidratado”, explicam.

Os autores acreditam que é de grande relevância que os atletas tenham consciência da importância de estar sempre bem hidratados. “Para isso é necessária a atuação conjunta da comissão técnica com os departamentos de nutrição e médico, afim de educar os jogadores sobre as vantagens de uma boa hidratação”, concluem no artigo.

Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)