Paulo Vinicius Coelho (PVC), Alê Xavier, João Guilherme e Nivaldo Prieto no estúdio do Paramount+
Crédito – Divulgação |
|
|
Paulo Vinicius Coelho (PVC), Alê Xavier, João Guilherme e Nivaldo Prieto no estúdio do Paramount+
Crédito – Divulgação |
|
|
|
|
Créditos: Tony D'andrea |
Em junho, a cidade de Niterói (RJ) recebe o maior festival de esportes ao ar livre do Brasil. Em sua 12ª edição, o Itacoatiara Pro World Festival oferece música, arte e muito esporte, dentre as mais diversas modalidades, com campeonatos nacionais e internacionais, e atletas renomados. Além disso, o evento promove a conscientização socioambiental, com ações de impacto positivo na região.
Neste ano, serão cinco modalidades esportivas: bodyboard, skate, surf, bodysurf e ciclismo. A primeira, contará as duas competições mais importantes do calendário da modalidade, sendo uma etapa nacional, sob chancela da Confederação Brasileira de Bodyboard (CBRASB) - que inclui disputas da categoria PCD - e uma do Circuito Mundial da International Bodyboarding Corporation (IBC), que se consagrou, nos últimos anos, como uma das mais importantes etapas do tour, além de ser o maior evento do bodyboard mundial, com recorde de inscritos e países participantes. Serão mais de 200 atletas profissionais de 25 países e 11 estados do Brasil disputando mais de 250 mil reais em prêmios. “Itacoatiara respira bodyboard e o campeonato mundial projetou Niterói para todo o mundo do Surf. É impressionante ver o desempenho dos melhores atletas do mundo nessa onda”, pontuou Giuliano Lara, fundador do Itacoatiara Pro. Já o skate, vai acontecer no Skatepark Carlos Alberto Parizzi, no bairro de São Francisco, com curadoria de Davison Fortunato, skatista e empreendedor social do esporte. A competição terá representantes de diversos estados na pista de street considerada pelos atletas como uma das mais divertidas do Brasil. A premiação será de 40 mil reais, dividida igualmente entre as categorias street pro feminino e street pro masculino. Como legado para a cidade, o Itacoatiara Pro vai viabilizar a reforma da pista e ampliação do projeto social Skate Cuida, do lendário skatista Bob Burnquist. Agora, além de atuar na comunidade do Caramujo, o projeto passa a oferecer aulas gratuitas de skate também no skatepark de São Francisco. Além da reforma da pista, o muro lateral do skatepark - um dos maiores painéis de graffiti da cidade, também receberá novas cores, com um seleto grupo de artistas da cena local do graffiti em ação coletiva. “O Itacoatiara Pro é um evento importante para Niterói, na medida em que está sempre construindo um legado esportivo para a cidade. Com o skate, estamos felizes em trazer essa experiência pra cá, tendo nomes relevantes da cena, como Davison Fortunato, ativista do esporte que promove a cultura skate mundo afora, e Bob Burnquist, que inclusive já tem vínculo afetivo com Niterói, onde mantém um núcleo do seu Instituto Skate Cuida. Esse foi mais um legado do Itacoatiara Pro, que iniciou essa parceria na edição de 2022 no Caramujo, e, agora, amplia as atividades do núcleo para São Francisco”, declara Bill Aquino, um dos organizadores do evento. Uma das modalidades de esportes ao ar livre mais importantes da cidade, o surf será uma das competições esportivas e incluirá atletas Pro, com os melhores surfistas de Niterói, como Gabriel Sampaio, e surfistas renomados, como Lucas Chumbo. A prova acontecerá em um dia, com ondas grandes e perfeitas e será com Categoria Open mista (Homens e Mulheres). Raiz de todas as vertentes do surf, o bodysurf também será em formato de competição. Com isso, estão previstos 32 atletas profissionais convidados, tanto para o surf, quanto para o surf de peito, que pretende se consolidar como a mais democrática forma de surfar no lugar ideal para a prática, já que as ondas tubulares de Itacoatiara são o palco perfeito para os competidores demonstrarem todo o seu talento. O ciclismo, porém, será em caráter participativo e marcará o incentivo ao uso da bicicleta na cidade, representando o esporte e a mobilidade urbana. Sairá do skate Park São Francisco, atravessando o túnel Charitas (Cafubá), uma das obras recentes mais importantes de Niterói, passando pela Lagoa e chegando até a praia de Piratininga, retornando a seu ponto de origem, na sequência. “O Itacoatiara Pro realça a vocação natural que Niterói tem para os esportes ao ar livre. Vale destacar a quantidade de niteroienses que praticam esportes, seja nas praias da Baía de Guanabara, como Icaraí e São Francisco, ou nas praias oceânicas. Em paralelo, estamos investindo em novos equipamentos, como o Complexo Esportivo de Niterói, na Concha Acústica, que terá estrutura oficial para receber eventos de nível nacional e internacional em diversas modalidades”, afirmou o secretário municipal de esportes e lazer de Niterói, Rubens Goulart. Na parte cultural, o evento contará com shows de grandes artistas como Supla e Oriente. Também será oferecido cinema open air, espaço gastronômico, batalhas de rimas, graffiti e djs. Inclusive, o programa socioambiental do Itacoatiara Pro terá esforços dedicados à conscientização dos oceanos, como mutirão de limpeza nas praias e distribuição de sacolas eco, oficinas de bodyboard voltada aos alunos das escolas municipais de Niterói, além de propiciar aos estudantes da rede pública a oportunidade de realizar práticas de coleta e análise de dados científicos. |
Velocista paraibano fez 10s83 na final e manteve hegemonia de sete anos na prova; país finalizou primeiro dia de disputas no Japão com oito pódios, sendo quatro ouros, três pratas e um bronze
O Brasil amanheceu nesta sexta-feira, 17, com o tetracampeonato do paraibano Petrúcio Ferreira nos 100m da classe T47 (amputados de braço) e um ouro inédito da amapaense Wanna Brito no lançamento de club F32 (paralisados cerebrais) no Mundial de atletismo que acontece em Kobe, no Japão, até o dia 25 de maio. O primeiro dia ainda teve a medalha de bronze da paulista Giovanna Boscolo também no lançamento de club, cravando a terceira dobradinha brasileira na competição.
Com mais essas três medalhas, o país encerrou o primeiro dia de provas no Japão em primeiro lugar do quadro geral de medalhas, com oito pódios, sendo quatro ouros, três pratas e um bronze. Na noite anterior (manhã no Japão), os brasileiros haviam conquistado cinco medalhas. A China finalizou a sua estreia na segunda colocação, com seis medalhas (dois ouros, duas pratas e dois bronzes). Em Paris 2023, a Seleção Brasileira havia conquistado três pódios na sua estreia na competição.
Petrúcio, que havia se classificado para a final da prova com o melhor tempo das eliminatórias (10s82), venceu a disputa dos 100m T47 pela quarta vez após os ouros em Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023. A hegemonia por sete anos foi mantida com o tempo de 10s83, superando o polonês Michal Derus, que foi medalhista de prata ao ser mais rápido do que o chinês Wang Hao nos milésimos - foram 10s88.877 ante os 10s88.878 do asiático.
Esse foi ainda o sexto ouro do velocista na história da competição, com as vitórias nos 400m em Dubai 2019 e nos 200m em Londres 2017. Outro brasileiro envolvido na final, o carioca Washington Nascimento Júnior completou a distância na sexta colocação, com 11s09.
“O trabalho que a gente constrói antes de chegar nessas grandes competições. E conseguir entregar esse 100% me deixa muito feliz. São 11 anos de carreira, acaba ficando um pouco mais ansioso. A classe T47 é uma das classes que mais cresceu no paradesporto e a prova mostrou isso. Ser atleta mais rápido do mundo é ser inspiração e exemplo para outras pessoas e outros atletas”, afirmou Petrúcio Ferreira, que sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo.
Já a amapaense Wanna Brito conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nas provas de campo. No lançamento de club F32, ela atingiu 26,66m e garantiu seu primeiro título mundial na carreira, já que havia sido medalhista de prata em Paris 2023. A atleta também selou o novo recorde da competição, que era de 24,45m, registrados pela tunisiana Maroua Ibrahmi em Dubai 2019.
De quebra, o país conseguiu a sua terceira dobradinha de pódios logo na sua estreia. A paulista Giovanna Boscolo, estreante em Mundiais, lançou o club em 24,35m e ficou com o bronze. A mesma Maroua Ibrahmi, da Tunísia, terminou com a prata, com 26,60m.
“Deu certo, conseguimos repetir o que a gente estava treinando. No meio da prova, comecei a sentir muito frio e precisei ficar batendo na perna para esquentar. Mas depois consegui me recuperar e fazer o lançamento do ouro. Sou muito grata a tudo. Trabalhei muito para que isso acontecesse. Estou muito emocionada", completou Wanna, que teve diagnosticada paralisia cerebral no momento do parto.
No final do dia do Japão, também aconteceram as semifinais dos 400m T11 (deficiência visual) no feminino. A potiguar Thalita Simplício, que é a atual campeã mundial da prova, venceu a sua bateria com o tempo de 58s45 e se classificou para as finais com a terceira melhor marca da disputa. A final será às 5h33 (de Brasília) do domingo, 19.
Já nas classificatórias dos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais), o fluminense Ricardo Mendonça, atual campeão mundial, e o acreano Edson Cavalcante avançaram para a prova final com os tempos de 11s49 e 11s67. A disputa por medalha será às 6h12 (de Brasília) deste sábado, 18.
O Mundial no Japão acontece no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do Mundial, que seria em 2021, devido à pandemia de coronavírus. Com isso, a cidade japonesa sediará o evento de atletismo no ano posterior ao Mundial de Paris 2023, quando o Brasil teve seu melhor desempenho na história em Mundiais. Foram 47 medalhas no total, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes.
Ao todo, serão 1.069 atletas de 102 países que vão competir em provas de pista e campo no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium. Pelo Brasil, serão 46 atletas e 10 atletas-guia que vão representar o país na competição.
Confira as provas com brasileiros da noite desta sexta-feira, 17, com horários de Brasília:
22h10 – Classificatória dos 400m T11
Felipe Gomes
23h02 – Final dos 5.000m T54
Aline Rocha
Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Wanna Brito, Washington Nascimento e Petrúcio Ferreira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.
Time São Paulo
Os atletas Edson Cavalcante, Ricardo Mendonça e Giovanna Boscolo são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.
|
|
Por Kelly Soares Rosa
Os impactos positivos das diversas práticas esportivas são inegáveis, especialmente quando se considera o contexto das instituições educacionais. Segundo uma pesquisa conduzida pelo Itaú Social, em parceria com a Universidade de Cambridge, a inclusão adequada de atividades esportivas no currículo escolar desempenha um papel crucial no desenvolvimento integral de crianças e jovens. Este aspecto pode ser ainda mais intensificado com a introdução de novos esportes nas escolas, oferecendo uma oportunidade adicional para diversificar as opções esportivas nesses ambientes.
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, que terão início no final do mês de julho, múltiplas práticas esportivas com pouca visibilidade no Brasil ganham destaque, proporcionando uma oportunidade valiosa para que colégios diversifiquem suas abordagens educacionais, incentivando crianças e jovens a se envolverem cada vez mais nesse amplo universo esportivo.
Os benefícios dos esportes nas instituições
Antes de tudo, é importante destacar que os benefícios das atividades esportivas são inúmeros. Além de fortalecer o desenvolvimento físico, contribuindo para a saúde cardiovascular, muscular e óssea, as práticas esportivas também melhoram a coordenação motora e promovem o bem-estar geral, estimulando habilidades socioemocionais como trabalho em equipe e resolução de conflitos, promovendo um senso de pertencimento e colaboração entre os jovens.
Neste sentido, durante as aulas de Educação Física, é possível fortalecer essas relações ao criar um ambiente cooperativo, tanto para atividades em grupo quanto individuais. Isso se dá ao promover a inclusão de todos os estudantes independentemente de suas habilidades, e ao fomentar a comunicação e o apoio mútuo entre eles, oferecendo novas oportunidades para a prática esportiva.
Por que incluir novos esportes nos colégios?
Dar espaço a novas práticas esportivas abre margem a diversos benefícios tangíveis. A exposição a diferentes experiências motoras durante a realização de atividades esportivas estimula diversas áreas do cérebro, desenvolvendo habilidades físicas e cognitivas. A resolução de problemas, o tempo de reação e a busca por soluções criativas durante estas práticas desencadeiam processos cognitivos complexos, preparando os estudantes para enfrentar desafios intelectuais com mais eficiência e confiança.
Priorizar apenas esportes tradicionais, como handebol, vôlei, basquete e futsal, ainda faz com que muitos estudantes não se sintam confortáveis com jogos coletivos, o que pode ser acarretado por questões psicológicas ou de convivência. Portanto, os esportes individuais oferecem uma alternativa segura para aprender e desenvolver habilidades específicas, permitindo que os jovens encontrem uma atividade que se adapte melhor aos seus interesses, aptidões e preferências, aumentando a chances de se engajarem em atividades físicas de forma regular e significativa.
A novidade e a oportunidade de explorar territórios desconhecidos também podem servir como uma fonte poderosa de motivação, estimulando os estudantes a se aventurarem em novas práticas físicas. Essas situações desafiadoras não apenas incentivam o crescimento pessoal e a superação de limites individuais, mas também contribuem para o desenvolvimento de uma mentalidade resiliente e adaptável.
Para impulsionar a implementação de novas práticas esportivas nas escolas, no entanto, é fundamental investir em capacitação de professores. Uma importante ação a esse trabalho passa também por promover a oferta de atividades extracurriculares relacionadas a essas práticas, organizando eventos inclusivos ao longo do ano letivo, o que pode ser uma estratégia eficaz para ampliar o leque de opções esportivas disponíveis para os estudantes.
Em resumo, é essencial que cada instituição promova a diversidade esportiva e incentive o desenvolvimento integral dos estudantes por meio de uma variedade de novos esportes. Com esse estímulo, é possível proporcionar uma experiência enriquecedora e significativa, contribuindo para uma trajetória de aprendizagem mais eficaz e saudável, não apenas do ponto de vista físico, mas também socioemocional.
Kelly Soares Rosa é Coordenadora de Educação Física da unidade do Rio de Janeiro da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição à uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação. |
Evento acontece no feriado do Dia do Trabalhador, 1º de maio, com produtos com foco no enaltecimento da cultura negra, além de programação cultural
A Feira Afro Ilé-Ifè é uma opção para quem procura um lazer gratuito no feriado de 1º de maio no Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O evento, que está em sua 9ª edição, acontece das 10h às 18h, com a participação de 25 afroempreendedores, que vão expor materiais dos segmentos de acessórios, decoração, educação, alimentação e vestuário.
Com isso, a feira promove o afroempreendedorismo, o fortalecimento e a legitimação da economia ativa para a população negra. Entre as apresentações culturais haverá o momento griot (roda de conversa) com o coletivo Zumbi dos Palmeiras, falando sobre racismo no futebol e da necessidade de criar uma torcida antirracista dentro de cada time. A mestra de capoeira Eliana Valadares (Vassorinha) falará da sua profissão como educadora da modalidade. O som ficará por conta da DJ Bart.
Brincadeiras no Museu
Para completar o passeio do feriado, vale visitar a exposição temporária Futebol de Brinquedo e as atividades do Brincadeiras no Museu, localizadas na área externa.
O Brincadeiras no Museu é um convite para ocupar a fachada do Pacaembu com atividades lúdicas e voltadas ao futebol, como pebolim, futebol de botão, futmesa, entre outros jogos, além de espaço para primeira infância. Neste dia a atração especial será a instalação de infláveis com temática de futebol, oficinas de bolinha de gude e dobraduras. O espaço fica aberto até às 18h, com entrada permitida até às 17h.
SERVIÇO
9ª edição da Feira Afro Ilé-Ifè
Data: 1º de maio
Horário: Das 10h às 18h
Local: Área externa do Museu do Futebol
Valor: Gratuito
Programação cultural:
10h às 11h Mestra Vassorinha
11h às 12h Coletivo Zumbi dos Palmeiras
12h às 18h Discotecagem DJ Bart.
18h Encerramento
SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL
Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol completou 15 anos em setembro de 2023 e atualmente está em obras para renovação de sua exposição principal.
As mudanças envolvem atualizações tecnológicas, a inclusão de novas instalações e experiências, além da revisão do conteúdo. Enquanto as equipes trabalham na implantação da nova exposição principal, o público tem acesso à exposição temporária Futebol de Brinquedo e atividades lúdicas, no térreo do Museu.
O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e gerido em parceria com a Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.