segunda-feira, 14 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Começam na próxima semana inscrições para segunda etapa do Bolsa Atleta


Christina Machado

Repórter da Agência Brasil
Brasília - Começa na segunda-feira (7) o período de inscrições no Programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. A portaria foi publicada hoje (4) no Diário Oficial da União. É a segunda etapa do processo de inscrição do programa, referente ao exercício de 2011, e é específica para os esportistas das modalidades que não compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Os atletas terão até o dia 5 de junho para efetivar a inscrição no site do Ministério do Esporte, pelo endereçohttp://www.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta/. Após o cadastro, os atletas terão 30 dias para enviar ao ministério a documentação exigida. A lista de documentos necessários está disponível no portal da pasta e no Artigo 5º da Portaria 164/2011.
A primeira etapa de seleção do programa contemplou 4.243 atletas de 53 modalidades que compõem os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A ação é uma das iniciativas do Ministério do Esporte para a formação de atletas de alto rendimento que representem o país em competições de nível internacional.
Edição: Talita Cavalcante

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Brasileirão série A 2012

América-RN é o campeão potiguar


O América-RN  é o campeão de 2012 do campeonato do Rio Grande do Norte.

América vence o ABC e é Campeão Estadual de 2012

Mesmo com a vantagem do empate, time rubro venceu o ABC e garantiu o título estadual de 2012
Marcelo Montenegro
Um time que mostrou a raça em campo. Assim foi o América durante os 90 minutos finais da grande decisão do Campeonato Potiguar 2012. Em mais uma tarde inspirada, o time de Roberto Fernandes mostrou garra e, dentro da casa do adversário, venceu e se comemorou o título. Mesmo jogando por um empate, o time não se acomodou e venceu por 2 a 0. Os gols do jogo foram marcados por Wanderson e Fabinho. Com a vitória garantida, a torcida alvirrubra soltou o grito de "é campeão".

O América entrou em campo com uma mão na taça, mas nem mesmo a vantagem de jogar por um empate fez com  que o técnico Roberto Fernandes jogasse recuado. E com o início do jogo, o ABC sentiu que não teria vida fácil. Logo aos 2 minutos de partida, Júnior Xuxa quase abria o placar cobrando falta, mas a bola foi por cima do gol. Dois minutos depois, foi a vez de Lúcio chutar cruzado, mas Camilo defendeu. Sem espaços para jogar, os donos da casa tiveram a primeira chance em uma cobrança de falta, mas Raul mandou para fora. Mesmo com alguns "sustos", o América conseguiu ser superior e ter mais posse de bola na partida. O ABC criava algumas chances e tentava surpreender no contra-ataque, mas Fabiano salvou a meta rubra. Aos 42 minutos, o América teve uma grande chance com Júnior Xuxa, que ficou de frente para Camilo, mas chutou para defesa do goleiro e o primeiro tempo terminou mesmo 0 a 0.

Na volta do intervado, o América tentou abrir o placar logo aos 5 minutos. Lúcio chutou cruzado, mas Camilo defendeu. Mesmo assim, dois minutos depois, Lúcio conseguiu avançar e lançar para Wanderson que chutou forte para abrir o placar no Estádio Maria Lamas Farache. Com a vantagem, o América buscava a posse de bola e por volta dos 20 minutos, o atacante Isac recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um homem a mais, o ABC passou a criar oportunidades. A melhor aconteceu aos 27 minutos. Após um lançamento na área Berg cabeceou na trave. Mesmo assim, aos poucos, o América ia retomando as "rédeas" da partida e buscando ampliar o placar. Com a saída de Lúcio para a entrada de Pingo, o time ficou ainda mais veloz e chegando fácil na área. A maior prova é que aos 32 minutos, Fabinho teve a chance de marcar em um chute cruzado, mas a bola foi para fora.

Os ânimos foram esquentando e Jerson foi expulso após perder a cabeça e partir para cima do jogador americano Fabinho. A confusão ocorreu no fim do jogo, e logo após, o América chegou ao segundo gol. Aos 46 minutos, Camilo deu o rebote em uma bola nos pés de Fabinho. O jogador não perdoou e mandou para o fundo das redes, liquidando a fatura e fazendo a torcida soltar o grito no Estádio Maria Lamas Farache.

Fonte: Site Oficial do América-RN 



quarta-feira, 25 de abril de 2012

TCU: 24 obras de mobilidade urbana para a Copa ainda não começaram


Jorge Wamburg

Repórter da Agência Brasil
Brasília - Das 35 obras de mobilidade urbana que deverão ser feitas nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, somente oito já tinham contrato para execução assinado até outubro de 2011. Dessas, apenas em quatro o primeiro desembolso havia sido feito pela Caixa Econômica Federal, enquanto três tinham licitações em andamento e 24 não haviam iniciado sequer os processos licitatórios.
No mês passado, a última informação da Caixa Econômica Federal ao Tribunal de Contas da União (TCU) reportava que, apesar de faltar apenas quatro operações pendentes de contratação, somente oito já tinham desembolso efetuado, o que equivale a 5% do total previsto.
Os dados foram revelados hoje (25) pelo ministro do TCU Valmir Campelo, responsável pela fiscalização dos recursos federais destinados à Copa do Mundo, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados.
A Caixa é responsável por R$ 5,34 bilhões em financiamentos para os projetos da Copa, dos R$ 10,93 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidades, documento que define as responsabilidades da União, de estados e municípios com a execução dos projetos imprescindíveis para a Copa na área de infraestrutura.
Diante da situação, Campelo disse aos membros da comissão que teme que “essas intervenções de mobilidade, se realizadas às pressas, baseiem-se em projetos sem o devido amadurecimento quanto ao seu detalhamento técnico e, mesmo, quanto a sua viabilidade. Preocupa-nos o risco de conceber uma herança que não corresponda às reais necessidades da população ao término dos jogos”.
Segundo o ministro, para que esse legado beneficie de fato a população é necessário que as intervenções de mobilidade urbana sejam executadas dentro de um prévio, amplo e necessário planejamento urbano. “Construções a serem terminadas às pressas podem dar margem a aditivos e dispensas de licitação, justificadas por supostas urgências em face de razões alegadamente não conhecidas. Ou, ainda, a assunção, pelos cofres da União, de providências não tomadas pelos parceiros estaduais ou municipais, como ocorreu nos Jogos Panamericanos. Sem contar que obras extemporâneas, em enormes canteiros a céu aberto, no centro das metrópoles, terminarão por dificultar a mobilidades das pessoas, em um efeito inverso do almejado”
Valmir Campelo destacou ainda questões legais envolvendo tais obras. “Se, à época do Mundial, os empreendimentos não estiverem prontos, as obras não mais se destinarão aos jogos. Os financiamentos, por sua vez, deverão ser computados no limite da dívida, o que, eventualmente, é capaz de repercutir no possível desenquadramento da operação. Se isso ocorrer, poderá haver grave óbice [obstáculo] ao fluxo de recursos. Nessa hipótese, restará uma obra milionária, inacabada e sem recursos para completá-la”, disse o ministro do TCU.
Outra consequência, segundo ele, é que, se as obras não terminarem a tempo, não poderão continuar sob o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), que flexionou os procedimentos de licitação para a Copa. A lei que instituiu o regime (Nº 12.462/11) se limita ao Mundial de Futebol e às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Por isso, o ministro sugere a retirada da Matriz de Responsabilidades da Copa das obras que “sabidamente, não têm condições de ficar prontas”.
Durante a audiência pública com Valmir Campelo, a assessoria da Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados divulgou dados baseados em informações da Corregedoria-Geral da União (CGU) e dos ministério do Esporte e das Cidades. Segundo esse levantamento, do total de investimentos em mobilidade urbana para a Copa, foram contratados R$ 2,7 bilhões (22%) e executados (efetivamente utilizados) R$ 698,03 milhões (5,64%).
De acordo com a comissão, em Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Salvador e São Paulo os projetos de mobilidade urbana ainda não foram iniciados. Em Natal, Manaus e Curitiba, os trabalhos não competaram sequer 1% de execução. Do total das 34 obras previstas na Matriz de Responsabilidades, 27 (79%) foram modificadas, acarretando atraso de mais de seis meses no cronograma previsto inicialmente; 25 (73%) foram modificadas com atraso de mais de seis meses para término da obra; 24 (70%) apresentam alteração de valores e dez (29%) se mantiveram fieis ao projeto original.
Edição: Vinicius Doria

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Movimento dos sem-teto protesta contra gastos do estádio de Brasília e governo local diz como paga a obra


Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O protesto nacional contra a Copa do Mundo de 2014, organizado pelo Frente Nacional de Movimentos Populares Resistência Urbana, também se fez presente na capital do país. A manifestação ocorreu no Estádio Nacional Mané Garrincha, no centro de Brasília, e teve como principal alvo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Segundo os manifestantes, a estatal do governo do Distrito Federal (GDF) está investindo no estádio dinheiro que deveria ser aplicado na construção de casas populares.
Os manifestantes chegaram a bloquear o portão de acesso ao canteiro de obras, mas recuaram após negociação com policiais militares. Entre os manifestantes havia muitas crianças em idade escolar e até bebês no colo dos pais.
Em Brasília, o protesto foi organizado pelos movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sem Teto (MTST). Um dos líderes da manifestação, Vitor Guimarães, disse que cerca de 70 famílias sem terra estão acampadas em Planaltina (DF), cidade a cerca de 40 quilômetros do centro da capital. Os acampados querem lotes da Terracap e reclamam que, em vez da moradia, a estatal está gastando R$ 1 bilhão na construção do novo estádio. 
Guimarães também reclamou das condições de trabalho dos operários na obra do Estádio Nacional, alegando que eles são maltratados e mal-alimentados pelo consórcio construtor.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Governo do Distrito Federal (GDF) informou que o Estádio Nacional de Brasília deverá custar R$ 800 milhões, e não R$ 1 bilhão conforme alegaram os líderes do protesto. Informou também que a Terracap, proprietária do estádio, não está desviando dinheiro de nenhum programa do governo para custear a obra, mas utilizando recursos da venda de terrenos que tem em Brasília.
Já as denúncias de maus tratos aos operários foram rechaçadas pelo governo local. Segundo a assessoria do GDF, a obra está certificada com o selo de qualidade Social AccountAbility 8.000, que atesta a aplicação de boas práticas sociais em relação aos empregos. O selo foi criado com base nas normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas.
A manifestação em Brasília fez parte da Campanha Nacional contra os Crimes da Copa. Em mais nove cidades -sede foram promovidos atos semelhantes: São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Cuiabá, Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro e Curitiba. O objetivo da campanha é denunciar os impactos sociais das obras da Copa, como despejos e remoções, especulação imobiliária e gastos excessivos de recursos públicos.
Edição: Vinicius Doria